Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
Add filters








Year range
1.
Psicol. clín ; 29(3): 471-493, 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-895747

ABSTRACT

Neste artigo, buscamos explorar as ideias de trauma e testemunho a partir de reflexões teóricas de Sándor Ferenczi e da discussão de desenhos do pintor Maryan S. Maryan, que foram produzidos durante seu tratamento psicanalítico. Ferenczi enfatiza uma dimensão social em sua concepção do trauma, ou seja, haveria um segundo momento do trauma que consiste em uma reação inadequada do meio quando um sujeito tenta se expressar sobre uma experiência de violência que sofreu. A ideia de testemunho, apesar de não ser um conceito propriamente psicanalítico, aponta para a questão da comunicação, que envolve um sujeito que fala e outro(s) que escuta(m), quando alguém tenta se expressar sobre uma experiência traumática. Maryan, um sobrevivente do genocídio perpetrado contra os judeus durante a Segunda Guerra Mundial, encontrou grande dificuldade em seu tratamento psicanalítico para falar e, a partir de uma sugestão de seu psicanalista, recorreu aos desenhos para expressar seu sofrimento relacionado às experiências de violência que viveu.


In this paper, we explore the ideas of trauma and testimony through the theoretical reflections of Sándor Ferenczi and the discussion of drawings of the painter Maryan S. Maryan, produced during his psychoanalytic treatment. Ferenczi emphasizes a social dimension in his conception of trauma, in other words, there would be a second stage of trauma consisting of an inadequate reaction of the environment, when the subject tries to express on an experience of violence suffered. The idea of testimony, despite not being specifically a psychoanalytic concept, points to the issue of communication involving a subject who speaks and other(s) who listen(s), when the subject tries to express about a traumatic experience. Maryan, a survivor of the genocide perpetrated against the Jews during the Second World War, had great difficulty in his psychoanalytic treatment to speak, and, after a suggestion of his psychoanalyst, made use of drawings to express his suffering related to the experiences of violence he lived.


En este artículo, tratamos de explorar las ideas de trauma y testimonio a partir de reflexiones teóricas de Sándor Ferenczi y de la discusión de dibujos del pintor Maryan S. Maryan, que fueran producidos durante su tratamiento psicoanalítico. Ferenczi enfatiza una dimensión social en su concepción de trauma, o sea, habría un segundo momento del trauma que consiste en una reacción inadecuada del medio cuando el sujeto intenta expresarse acerca de una violencia que sufrió. La idea de testimonio, a pesar de no ser un concepto propiamente psicoanalítico, apunta a la cuestión de la comunicación, que implica un sujeto que habla y un otro(s) que escucha(n), cuando alguien intenta expresarse acerca de una experiencia traumática. Maryan, un sobreviviente del genocidio perpetrado contra los judíos en la Segunda Guerra Mundial, sintió gran dificultad en hablar durante su tratamiento psicoanalítico, y, a partir de una sugerencia de su analista, él recurrió a los dibujos para expresar su sufrimiento relacionado con las experiencias de violencia que vivió.

3.
Saúde Soc ; 24(supl.1): 205-218, Apr-Jun/2015.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-749912

ABSTRACT

At first sight, Collective Health might seem to be multiple and fragmented. Aiming to understand better what defines it as knowledge and activity in society, we made a theoretical review of historical and epistemological considerations developed by researchers who dedicated themselves to characterizing it as a scientific and social field. First, based on this literature, we provide a brief panorama of the emergence of Collective Health in Brazil. It is important to notice that its origins date back to the end of the 1970s, in a context in which Brazil was experiencing a military dictatorship. Collective Health emerges, at that moment, connected with the struggle for democracy and with the Health Reform movement. We show the influences of preventive medicine and social medicine in its constitution. Then, we explore different attempts to delimit it as field of knowledge and practice. We sought to present Collective Health not through one single definition, but taking into account the multiplicity of constructions about it that we found. This allows us to point to an identity of difficult development and that is still under construction.


A Saúde Coletiva pode, em um primeiro contato, parecer bastante múltipla e fragmentada. Buscando compreender melhor o que a define como conhecimento e atuação na sociedade, realizou-se uma recuperação de natureza teórica das considerações históricas e epistemológicas desenvolvidas por pesquisadores dedicados a caracterizá-la como campo científico e social. Primeiro, com base nessa produção bibliográfica, foi feita uma breve caracterização da emergência da Saúde Coletiva. É de se destacar que suas origens situam-se no final da década de 1970, em um contexto no qual o Brasil estava vivendo uma ditadura militar. A Saúde Coletiva nasce, nesse período, vinculada à luta pela democracia e ao movimento da Reforma Sanitária. Apontam-se as influências do preventivismo e da medicina social em sua constituição. Ao longo deste estudo, foram exploradas distintas tentativas de sua delimitação como campo de saberes e de práticas. Buscou-se apresentar a Saúde Coletiva não com uma definição única, mas considerando a multiplicidade de construções encontradas, o que permite apontar para uma identidade de difícil elaboração e ainda em desenvolvimento.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Health Management , Social Medicine , Health Planning , Public Health Practice , Public Health , Scientific and Technical Activities , Social Sciences , Health-Disease Process
4.
Psicol. estud ; 17(2): 329-339, abr.-jun. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-656772

ABSTRACT

Neste trabalho discutimos as ideias de confusão de línguas, de trauma e de hospitalidade no campo psicanalítico. Para Ferenczi, a relação adulto-criança é marcada por uma confusão decorrente de uma diferença de línguas, de forma que muitas vezes um não entende o outro. Nesse contexto, é possível a emergência do trauma patogênico. A experiência analítica, ao invés de levar o acontecimento traumático a domínios psíquicos melhores, pode reproduzir e até agravar o que foi vivido como catastrófico na infância. Neste sentido, o princípio de hospitalidade na clínica analítica é de suma importância para se evitar uma possível reprodução do trauma entre analista e analisando. Neste artigo utilizamos como referência principal a obra de Sándor Ferenczi, estabelecendo relações em alguns pontos com textos de Jacques Derrida e de Walter Benjamin, que discutem a origem da confusão de línguas e o problema da possibilidade da tradução.


In this paper, we discuss the ideas of confusion of tongues, trauma and hospitality in the field of psychoanalysis. For Ferenczi, the adult-child relationship is marked by a sort of confusion due to a difference of tongues (languages), which makes that often one does not understand the other. In this context, it is possible the emergence of the pathogenic trauma. The analytic experience can, instead of bringing the traumatic event to better psychic layers, produce again or even aggravate what was experienced as trauma in the childhood. In this sense, the principle of hospitality presents itself as crucial in order to prevent a possible reproduction of the trauma between analyst and analysand. In this article we used as main reference the work of Sandor Ferenczi, establishing relations at some points with texts from Jacques Derrida and Walter Benjamin, which discuss the origin of the confusion of tongues and the problem of the possibility of translation.


En este trabajo se discuten los conceptos de confusión de lenguas, trauma y hospitalidad en el campo del psicoanálisis. Para Ferenczi, la relación adulto-niño está marcada por una confusión debido a una diferencia de lenguas, lo que hace que a menudo uno no entienda al otro. En este contexto, es posible la aparición del trauma patógeno. La experiencia analítica puede, en lugar de llevar el acontecimiento traumático a un mejor plano psíquico, reproducir e incluso empeorar lo que se vivió como un trauma en la infancia. En este sentido, el principio de la hospitalidad se presenta como crucial en la clínica psicoanalítica con el fin de evitar la posible reproducción del trauma entre analista y analizando. En este artículo, hemos utilizado como principal referencia la obra de Sándor Ferenczi, estableciendo relaciones en algunos puntos con textos de Jacques Derrida y de Walter Benjamin, que discuten el origen de la confusión de lenguas y el problema de la posibilidad de traducción.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Psychology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL